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segunda-feira, 5 de março de 2012

Preciso tanto de tudo. De ti hoje, até..



Preciso de conselhos teus. Que me dês a mão agora pela noitinha, que me digas que gostas de estar comigo sendo todas as palavras verdadeiras. Preciso da tua verdade. Que me abraces nem que seja para eu poder chorar. É inseguro ter-te. Um risco, também. Risco esse que gosto de correr, sentir a adrenalina de ter o coração a bater tão forte por alguém poder descobrir tudo. E gosto. De saber o que na verdade não sei bem se sentes o que algumas das vezes me deixa feliz (dado a curiosidade), outras magoada. São escolhas. E a verdade é que me arrisco a dizer que escolhi o que era mais certo, ou pelo menos o que achava ser mais certo. Fizeste-me um pouco do que fui outrora. Despertaste-me um lado que já me era desconhecido. O lado em que sentia o quanto é importante ter responsabilidades sobre nós, de não querer magoar, de não te querer magoar por assim dizendo. E se arrisquei devo pensar que valeu a pena só por ser tão bom sentir o teu sorriso colado nos meus olhos sem que eu os conseguisse descolar.
Nem me entendo, sabes? É complicado de explicar tudo o que se passa comigo quando no que toca a sentimentos nunca tive grande coisa a dizer. Mas sinto que devo falar tudo o que tenho a falar antes que chegue o dia em que não posso dizer o que quer que seja. E sei que esta noite não o vou conseguir fazer, o que me deixa tão frustrada, a querer repreender-me e mesmo assim não mudar de atitude. Sinto tanto que vou deixar tudo por dizer. E que para além de eu não conseguir falar nada do que tenho a falar, tu vais seguir o meu exemplo e vamos ficar os dois sem nada a dizer, quando na verdade temos mil e uma coisas a quererem saltar cá para fora. 
Eu sei, sei que não conheço nada em ti, de ti, e que quando digo 'nada' refiro-me a 99 por cento da tua pessoa. E não me importo, acreditas? Gosto de te conhecer assim, à tua maneira. De te ter como tenho sem saber quanto tenho de ti.
Agora queria só que pudesse haver um futuro qualquer que nos proporcionasse um tempo de conhecimento entre os dois. Para podermos entender tudo aquilo que não tivemos oportunidade de entender. Porque se não deixo de pensar em ti, a culpa é minha, se não está tudo bem minha é a culpa igualmente. Digo eu, penso eu, certezas eu não tenho. Mas sei, sinto-o, não precisas de te pronunciar quanto a isso. A verdade é que me faltas e o efeito que a tua ausência causa sobre mim é tanta que já sei de antemão que futuramente vou senti-la muito mais. Que vais seguir em frente mas dentro da minha cabeça vai tudo permanecer igual, como que nada se quisesse mudar, modificar. 
Prontifico-me a pedir desculpas. Desculpas por aquilo que não sei que fiz. Não importa. Às vezes mais vale esquecer o orgulho e colocar os olhos no objectivo. Naquilo que faz a minha vida melhor. Em ti. Apesar de não o fazer esta noite, sei que não o farei esta noite. Este orgulho continua a matar-me por dentro. Era tudo muito mais fácil se ele não estivesse presente. Concordas? Aí eu deixava de ser quem sou no meu quotidiano para te mostrar o que queria mostrar. O quanto posso ser querida, verdadeira, objetiva e segura de tudo o que digo. Dizer-te tantas das coisas que queria dizer e não consigo. As explicações de ambas as partes. Porque é nisso que estou sempre a pensar. Nas explicações que não vamos dar hoje á noite. E nunca pensei que fosse tão forte a dor que é saber o futuro. Mas nem tudo é como queremos. Aprecebemo-nos sempre que ficaram coisas por dizer, mas deixa, é normal sentirmos que falhamos, que somos fracos. Ou é verdade ou quem está a falar é a minha parte receptível de tudo o que é mais fácil de interiorizar.
escrito a, 18/02/2012
Obrigada, desculpa. A verdade é que quando dizia que gostava muito de ti, a sinceridade saía da minha boca. 
"(...) E quando não te lembrares, lembra-te só que estou aqui".
É provável que já te tenhas esquecido das palavras que utilizaste, não te condeno por isso. Só sei que o teu silêncio respondeu a todas as minhas questões nestes últimos dias. Estarei errada? A tua expressão de indiferença diz tudo. Até já




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