Algo sem sentido me domina. Senti a presença de um sentimento discreto, contudo criado, e logo me deixei, prisioneira de algo, que nem a realidade me constatou lógica, e em sua perfeita consciência divina.
Capaz de me deixar dias longos e infinitos, baseados em algo indescritível, não soube o que fazer, o que sonhar, deixei apenas que o mundo me levasse a algo que nem eu própria conseguisse explicar sóbria mente.
Sem sentido, eu chorava simplesmente, não sei bem o porquê, talvez uma sensibilidade vinda de uma idade tão variável, inconstante e demasiado fantasiosa.
Tudo me rodeava, e aquele espaço sem ar, não seria o melhor lugar, porém, tudo me focava, sentia perfumes exóticos vindo do nada, e logo se sustem algo sobre mim, que abranda bruscamente o meu saber e aí eu caio, sobre um infinito de palavras versáteis e loucas que no mesmo momento se apoderam de mim livremente.

O sentimento é tão descriminado, que por vezes a melhor opção é esconder...