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sábado, 22 de fevereiro de 2014

Do trapo à capa e batina

De Coimbra é feita caloiros como eu, doutores como vós e outros mais. A cidade que tanto acolhe o orgulho dos estudantes, os faz sentir em casa, nos ensina a crescer. Caloira que sou, uma novata de palmo e meio, apareço pelas ruas escuras que nos enchem de carinho e que nos fazem envolver. Entendi que é impossível explicar o que constitui esta cidade, que nos ama sem dizer mas nos faz sentir amados...
Numa das minhas bebedeiras da Latada'13 cantei "porque metade do meu coração sou eu,metade é letras",e não é que é mesmo? Retirando favoritismos, calculo que estudantes desta Universidade se sintam lisonjeados ao dizer que aqui estudam.
Que já se jogaram ao Mondego.
Que já beberam uns bagaços no Troika,que já não se lembram do caminho para casa num daqueles dias muito atribulados, que já choraram ao som da Balada da Despedida... Coisas que só os estudantes daqui entendem.
É assim que posso dizer que conto os dias para honrar a Universidade em que me encontro, para vestir o Traje que me espera na Toga, aquele que me deixa coladinha no vidro sempre que passo por aquelas bandas, de olho reluzentes como quem ama.. Todavia, já sinto este meu coração apertadinho, despedaçado ao pensar que terei de deixar as praxes que me deixam entusiástica, os almoços de mãos amarradas, e mais mil e uma coisas que me deram tanto prazer a fazer.
Dado isto preciso de agradecer-te Coimbra, em nome dos estudantes, pelos amores que conquistaste, pelas amizades que nos ofereceste, pelos momentos inesquecíveis que já nos proporcionaste,um obrigado também pelos de amanhã, pelos próximos...
Vou escrever-te mais em breve,
Coimbra do meu coração, partir daqui parece-me sempre cedo demais...












Sara Silva

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