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quarta-feira, 10 de outubro de 2012

quase

Plantei uma roseira, bem que quis tantas rosas. Tantas outras rosas vermelhas como a que levavas na mão no outro dia, quando passaste na minha rua de olhar inquieto. Eu plantei e esperei, para que crescesse uma, mais bela, mais linda que a tua. Aí ela nasceu e eu olhei os rebentos. Pensei que talvez pudesse esperar e em vez de uma, te pudesse levar outras tantas, mais belas, mais lindas que a tua. Já eram 7, sete belas rosas no meu quintal, prontas para serem levadas à tua casa, chegando a calcular tocar à campainha e fugir. Só te queria dar as rosas, mais belas, mais lindas que a tua. Aí, quando fui para as apanhar, elas já não estavam. Alguém as roubou do meu quintal, eu quase que as consegui deixar na tua porta, quase que consegui fugir. Só quase: e descobri que quase é nada se não conseguir ser tudo.



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