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domingo, 1 de julho de 2012


Eu agora nem quero ver. Não a imagino deitada no teu colo, a receber o teu carinho, o teu amor. Não suporto pensar que a podes beijar, tal como me fazias, com um carinho natural, de brilho nos olhos. Ama-la, como nunca me amas-te. Gostas dela como nunca gostaste de mim. E eu não suporto saber que sou tão fraca assim, ao ponto de não ter qualidades suficientes para te fazer corar quando me olhas, de não te fazer o coração bater mais depressa quando te encostas a mim. Neste momento sou tudo aquilo que não queria ser. E sou a merda que sou, por te amar. Por pensar que se mudasse tu me podias dizer todas as coisas bonitas que me disseste em tempos. Por receber as tuas mensagens e suspirar de alivio por te ter. Mas a música acabou mesmo agora: 4:45min. E, por ironia da vida tem como titulo, memories. É, nunca vai passar de memórias. E então eu também não vou tratar de me mudar.





Eu lembro: lembro-me como nunca julgaste que me lembrasse

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