Ás vezes sinto vontade de fugir. Vontade de partilhar a minha vontade contigo e então fugirmos os dois.
Mas já que o meu coração tem a culpa de te amar, eu peço perdão.Talvez assim, me julgues tão ingénua, que penses em mim, nem que seja imaginando me passar a mão pela face e nela fazer uma carícia desproporcionando o meu corar.
Eu amo-te e se tu duvidas desta minha palavra, é porque nunca quiseste ver, por medo, talvez.
Qualquer um veria que tu és o reflexo de mim mesma, do meu sorriso, das minhas feições originais.
Mas agora eu já estou cansada. Farta de sofrer, amar de viver. Agora o que mais faço é denegrir a minha própria imagem. E as crenças que tinha já se tornaram sonhos. A esperança que criava já se transformou em uma linda história encantada. E agora fartei de orar pelo nosso amor.
Mas aqui, quando escrevo, reparo realmente o quanto me engano a mim mesma, com todas as consoantes e vogais existentes no alfabeto.
Eu não queria ser sonhadora, muito menos contadora de histórias, meu amor. Eu queria somente ser amada.
Eu não queria ser sonhadora, muito menos contadora de histórias, meu amor. Eu queria somente ser amada.
Foi esta a única coisa que te implorei, como se fosse a minha vida jogada nesta causa.
Mas tu nem isso me deste. Tudo o que fiz por um falso juramento teu.
Agora, sinto-me faminta de um pecado mortal.
Agora, sinto-me faminta de um pecado mortal.
Coitada da tua mão que agora esfria e não tem ninguém para a aquecer.. Agora acabou.
Sim eu também e o facto de já cá nao estar presente torna-o mais valioso ainda.
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